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Câncer de Pele

O câncer de pele é o tumor maligno mais freqüente em todo o mundo. A maioria apresenta bom prognóstico, pois é raro estes tumores apresentarem metástases. Como geralmente ocorre em áreas expostas a irradiação solar o diagnósitico é realizado em uma fase precoce.
O carcinoma basocelular e o carcinoma epidermóide, são os tipos de câncer de pele mais freqüentes (70% e 25%, respectivamente).

Indivíduos que trabalham com exposição direta ao sol são mais vulneráveis ao câncer de pele não melanoma. Esse tipo de câncer é mais comum em adultos, com picos de incidência por volta dos 40 anos.

Pessoas de pele clara, que ficam vermelhas com a exposição ao sol, estão mais sujeitas às neoplasias. A maior incidência deste tipo de câncer de pele se dá na região da cabeça e do pescoço, que são justamente os locais de exposição direta aos raios solares.

Epidemiologia

O número de casos novos de câncer de pele não melanoma estimados para o Brasil em 2008 é de 55.890 casos em homens e de 59.120 em mulheres, de acordo com a Estimativa de Incidência de Câncer publicada pelo INCA. Estes valores correspondem a um risco estimado de 62 casos novos a cada 100 mil homens e 60 para cada 100 mil mulheres.

Fatores de Risco

A exposição excessiva ao sol é o principal fator de risco do câncer de pele. Pessoas que vivem em países tropicais como Brasil e Austrália, país com o maior registro de câncer de pele no mundo, estão mais expostos a esse tipo de doença.

Porém, doenças cutâneas prévias, fatores irritadiços crônicos (úlcera angiodérmica e cicatriz de queimadura) e exposição a fatores químicos como o arsênico, por exemplo, também podem levar ao diagnóstico de câncer de pele. Nestes casos, a doença costuma se manifestar muitos anos depois da exposição contínua aos fatores de risco.

Prevenção

Embora o câncer de pele apresente altos índices de cura, ele também é um dos tipos que mais cresceu em número de diagnósticos nos últimos anos. A melhor maneira de evitar sua manifestação é através da prevenção. A exposição ao sol deve ser evitada no período das 10h às 16h. Mesmo durante o horário adequado é necessário utilizar a proteção adequada como: chapéu, guarda-sol, óculos escuros e filtros solares com fator de proteção 30 ou mais. . Todos os filtros solares devem ser repassados a cada 30 minutos de exposição para que seja efetivo na proteção contra câncer de pele.

Sintomas , Diagnóstico e Tratamento

O surgimento de feridas na pele que demorem mais de quatro semanas para cicatrizar, variação na cor de sinais, manchas que coçam, ardem, descamam ou sagram, são sinais compatíveis com câncer de pele, devendo o paciente procura o médico o mais rápido possível para estabelecer o diagnóstico. Geralmente é realizado através de uma biópsia. Se a lesão é pequena a biópsia deve ser realizada com margem cirúrgica, sendo este o tratamento definitivo para as maioria dos tumores.

Na presença de tumores grandes, realiza-se biopsia incisional e depois o tratamento cirúrgico. Nestes casos pode ser necessário a utilização de enxerto de pele ou rotação de retalhos locais para fechamento do defeito decorrente da retirada do tumor. Na presença de linfonodos comprometidos estes são retirados. A radio e quimioterapia são raramente empregado, somente em casos avançados ou metastáticos.

Carcinoma basocelular pigmentado na região inguinal

Carcinoma epidermóide na região clavicular. Notar área de ulceração(ferida) no centro da lesão

Carcinoma basocelular

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